segunda-feira, fevereiro 21, 2005

Tornou-se gigante...

Ainda mal a noite das eleições arrefeceu, já o PSD avança com nomes, personalidades possíveis e vontades existentes. Pelo CDS/PP, nada nesse sentido se passa ainda.
Perguntam-me a razão...A resposta é simples:
Paulo Portas saiu com dignidade, há que chorá-lo!
Ainda que exista uma pequena esperança que ele reconsidere...

Hombridade


Na política é assim...momentos há em que se ganha, outros em que não se vence...momentos há em que se recua e noutros em que se avança, mas acima de tudo o importante é defender aquilo em que acreditamos, é jogar limpo, é promover o debate e depois entregar o julgamento aos eleitores. Estou de consciência tranquila. Tanto o meu partido como o meu líder estiveram à altura daquilo que agora refiro. Durante governo foram competentes, eficazes, promotores da estabilidade e sérios nas suas acções...durante a campanha, falaram verdade, jogaram limpo, esclareceram problemas, mostraram alternativas, elucidaram populações, promoveram a participação cívica e ninguém os pode acusar de falta de ideias e argumentos! Foi uma campanha séria, serena e madura! O líder do meu partido esteve também extremamente digno de tal campanha legislativa. Esclareceu o país, debateu as suas ideias, promoveu uma exposição sóbria e com directrizes objectivas, mostrou valores próprios e apontou caminhos reais. No fim mostrou a hombridade de um líder que cumpriu a sua missão e que reconheceu a coragem e empenho de quem o acompanhou...
O resultado, sinceramente, numa viragem à esquerda nacional, não me parece tão desolador como o fazem pintar. Não me alegrou é certo, mas certamente que ninguém nos olha senão com respeito, senão como coerentes nas atitudes e como agentes dignificantes da democracia e do estado português. E isso muito se deve a Paulo Portas! Parabéns pelo ministério, parabéns pela campanha!
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