terça-feira, junho 19, 2007

Os sete pecados do Ministério da Educação

A Juventude Popular, pelo rigor, justiça e liberdade no processo educativo e face ao percurso tomado pelo Ministério da Educação, na pessoa da Ministra Maria de Lurdes Rodrigues, vem denunciar os sete pecados políticos cometidos pela governante e exigir a sua demissão.

Autismo – Chegada ao Governo, Maria de Lurdes Rodrigues decidiu iniciar a sua actuação sem escutar devidamente os agentes educativos. Manteve-se contra tudo e contra todos, no encerramento de escolas, na implantação das aulas de substituição, na progressão da carreira docente. Em nenhuma destas medidas absorveu conselhos ou limou arestas, reconheceu erros ou propôs melhorias. A construção de um qualquer modelo educativo necessita de uma recolha atempada das necessidades gerais e da auscultação daqueles que nele intervêm. Maria de Lurdes Rodrigues, encarnando um autismo completo, desligou-se da sociedade que a rodeia e tenta impor tudo a seu belo prazer.

Prepotência – Este pecado político teve a sua expressão mais vincada nos dois últimos acontecimentos: o caso da DREN, sobejamente conhecido, e o mais recente acto opressivo da expulsão da Associação dos Professores de Matemática no processo de avaliação desta área. A liberdade de expressão, contemplada na constituição, jamais poderá ser posta em causa e muito menos limitada por representantes do Ministério que assim respondem a uma discordância formal. Mais uma vez aqueles que constroem o paradigma da educação não são ouvidos ou são reprimidos. Para além disso, sem que o estatuto do aluno e o quadro das competências das escolas esteja aprovado, a sua aplicação já se sente e tem sido criticada por muitos.

Injustiça – A decisão tomada na época de exames de 2005/2006, onde o ME autorizou a repetição dos exames de Física e Química, e que na altura tanta polémica levantou pela sua natureza discriminatória, foi agora declarada como inconstitucional pelo TC. Durante todo este período, nunca a Ministra reconheceu o erro cometido. Mesmo quando os alunos ganharam a causa junto dos tribunais, nunca a Ministra recuou, preferindo incrementar a discriminação resultante dessa decisão.

Mentira – Este é provavelmente o pecado que pauta a governação de Maria de Lurdes Rodrigues. Para responder às assimetrias existentes entre Portugal e o resto da Europa, o ME optou por maquilhar os dados estatísticos. Impondo um regime facilitista, permeabilizando as equivalências ao 12º ano, criando medidas que apenas mascaram os nossos indicadores, Maria de Lurdes Rodrigues tem atentado contra os professores e escolas sem que previamente tenha feito um levantamento das deficiências em causa.

Falta de rigor – O rigor terá de imperar na educação, mas também na forma como são tomadas as decisões. Como já dissemos anteriormente, o rigor tem sido substituído pela permissividade na avaliação. Quanto às decisões encontradas, a falta de critérios estabelecidos e de estudos realizados, tem posto em causa a sua legitimidade e abrangência. Maria de Lurdes Rodrigues é vítima de si própria e do projecto que tem para a educação.

Arrogância – Todos os males expostos anteriormente poderiam ter sido minimizados se o ME tivesse reconhecido os erros, tivesse absorvido ideias e tivesse estado disposto a responder a críticas. O ME blindou-se, fechou-se sobre si próprio e de forma arrogante tem-se esquivado a responder à oposição. Mas este pecado, como já sabíamos, é transversal a todo o governo socialista.

Incompetência – Como resultado de todos os outros pecados e da postura assumida pelo ME e por Maria de Lurdes Rodrigues, só podemos chegar à conclusão que a incompetência impera e necessita de ser extirpada. A demissão da Ministra é inevitável neste Estado democrático. Queremos mais rigor, consequência nos actos e liberdade. Queremos a demissão de Maria de Lurdes Rodrigues!

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

ESTE BLOGUE MORREU??

8:02 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

é natural...
o tema é forçado!

11:25 da manhã  

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