Pedia-se fiscalização fito-sanitária das nossas fronteiras!
Porcos bem Alentejanos!!
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Já em conversa informal tinha comentado com o nosso Coordenador Distrital de Évora este caso! Agora renovo a denúncia desta situação para que o nosso Coordenador Distrital esteja sensível para solucionar esta questão!
Passo a explicar!! Outro dia estava eu no campo e presenciei a visita de espanhóis a uma propriedade perto de Alvito, interessados em arrendar determinada % do mesmo, para encetarem a engorda dos seus porcos!! Até aí tudo bem, se bem que me pasme e entristeça ver já muito do nosso Alentejo comprado por extremenhos e andaluzes, mas enfim!! Onde isto me causou alguma inquietude, foi quando me pus a pensar na trasumância de porcos do outro lado da fronteira para Portugal! Imaginemos que trazem sem o saber, porcos doentes e, desde logo contaminam todo um efectivo do lado de cá!! Podem sempre ir-se embora sem terem fiscalização e às tantas terem o desplante de dizer que o foco da contaminação provém mesmo do Alentejo e, se ainda os chateamos muito repetem a dose de há cerca de 5 anos atrás quando inventaram uma peste suína africana em Almodóvar e, fecharam-nos as fornteiras, inviabilizando toda a nossa capacidade de exportação de suínos que tínhamos na altura!! eles sabem defender o que é deles!! Só peço o mesmo para nós!! Para isso, contudo, é necessária a sensibilização, rigor e disponibilidade da Direcção-Geral de Veterinária!
Caro João conto contigo!! Julgo que mais que defender e zelar pelos interesses dos agricultores nacionais, estamos a defender o INTERESSE NACIONAL!!
2 Comments:
Frederico,
Se bem que todos os procedimentos são passíveis de ser contornados deixo aqui as obrigações espanholas. O laboratório que desenvolve as análises é do estado espanhol. Para existir movimentação dentro do próprio país precisam de analisar 30% do efectivo, para movimentos trans-fronteiriços 100% do efectivo. Para receberem a guia que autoriza o dito movimento, todo o efectivo (os tais 100%) têm de ter um resultado negativo à peste suína africana, clássica, à brucelose (embora aqui não tenha certezas) e as vacinações de aujesky em dia. Só assim se poderão movimentar animais para fora de espanha. Todos os obstáculos, como disse, podem ser transpostos, daí a não podermos estar 100% seguros que não haverá perigo. Ainda assim, só pelo facto de em Portugal o controlo não ser tão rigoroso (podes movimentar cá dentro sem obedecer a metade destas imposições) leva-me a crer que prefiro a situação, tal qual como está. Pelo menos até termos mais segurança, maior fiscalização e controlo. O que vem de lá, se obedecer às regras deles, não me assusta tanto!
Acho que o que é realmente necessário, é que a nossa DGV tenha tanta eficácia e interesse em assegurar efectivos saudáveis, como tem a deles. Abraço
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