Três desafios para o Mundo Rural
Coloco hoje três desafios para o Mundo Rural português e sugiro que se faça uma reflexão sobre os mesmos, tentando saber se algum deles tem respostas concretas, no actual cenário de crise económia e de catástrofe natural (seca), que assola Portugal e, principalmente, o nosso Alentejo.
O primeiro desafio é o da promoção da competitividade dos sistemas e das unidades de produção, transformação e comercialização dos produtos agro-alimentares que, através de um processo de reconversão tecnológica, produtivo e de um ajustamento estrutural, passam a reunir condições para poderem vir a apresentar custos unitários inferiores, podendo os nossos produtos competir com os dos restantes Estados-membros, quer ao nível de preços mas, principalmente, ao nível da qualidade da produção. Os nossos produtos entrarão, desta forma, em mercados mais concorrenciais e alargados, com uma marca de qualidade portuguesa que os distinguirá dos restantes países.
O segundo desafio é o de assegurar a viabilização futura das explorações agrícolas, mesmo que estas não sejam competitivas. No entanto, estas mesmas produções não competitivas podem vir a transformar-se, reconvertendo-se e diversificando as suas funções, quer como pólo de promoção de reserva natural, preservando a qualidade ambiental e a paisagem, quer como espaço de lazer, aproveitando potencialidades existentes nestes locais. Ou seja, estes desafios visam o aproveitamento da multi-funcionalidade do espaço rural.
O terceiro desafio delega-nos para a forma como deve ser feita a contribuição de uma utilização diversificada dos recursos disponíveis, dentro e fora das explorações agrícolas, consolidando o tecido económico e social das zonas rurais, que permita uma dinamização económica do espaço rural, que assim oferece aos seus consumidores diferentes funcionalidades, ao mesmo tempo que consegue entrar numa lógica de competitividade e equilíbrio e dinamização financeira das populações e dos espaços onde estão inseridos.
O segundo desafio é o de assegurar a viabilização futura das explorações agrícolas, mesmo que estas não sejam competitivas. No entanto, estas mesmas produções não competitivas podem vir a transformar-se, reconvertendo-se e diversificando as suas funções, quer como pólo de promoção de reserva natural, preservando a qualidade ambiental e a paisagem, quer como espaço de lazer, aproveitando potencialidades existentes nestes locais. Ou seja, estes desafios visam o aproveitamento da multi-funcionalidade do espaço rural.
O terceiro desafio delega-nos para a forma como deve ser feita a contribuição de uma utilização diversificada dos recursos disponíveis, dentro e fora das explorações agrícolas, consolidando o tecido económico e social das zonas rurais, que permita uma dinamização económica do espaço rural, que assim oferece aos seus consumidores diferentes funcionalidades, ao mesmo tempo que consegue entrar numa lógica de competitividade e equilíbrio e dinamização financeira das populações e dos espaços onde estão inseridos.
Olhemos a nossa realidade... Infelizmente, estamos muito longe de atingir estes níveis de desenvolvimento. É urgente pensar nisto e fazer qualquer coisa para dinamizar os espaços rurais e fixar as suas populações, nomeadamente, os mais jovens.. A Juventude Popular já mostrou várias vezes a sua preocupação sobre esta realidade do Mundo Rural português. Está mais do que na hora de actuarmos...
Miguel Soares
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